Info:
Fundação Portuguesa das Comunicações, Rua do Instituto Industrial, nº16, Lisboa.
Inauguração dia 8 de Fevereiro às 19h00.
Patente até dia 7 de Março.
Segunda a Sexta das 10h00 às 18h00.
Sábado das 14h00 às 18h00.
Entrada livre.
É na disparidade dos assuntos abordados que encontramos a energia colectiva destas representações. Se nas fotografias de Paulo Pedroso, procuramos a transparência da opacidade dos sonhos e do limbo da consciência de si, nas imagens de Ana Melo encontramos a fuga à palidez do lufa-lufa do quotidiano, um recanto de afectos e memórias evanescentes. Joana Carvalho Dias, discorre num mergulho de si mesma sobre a continua transitoriedade da existência e sobre as certezas que nunca o foram, abrindo espaço para Luísa Neves que nos embala numa reflexão introspectiva sobre nós e os outros, um todo à deriva em águas turvas. No trabalho de Margarida Basto, percorremos o lugar da memória e da afeição na estranheza pragmática de objectos estacionários, dando lugar ao espaço do deslumbre e da descoberta de uma fé em produção no projecto de Mafalda Gomes, terminando num percurso sinuoso pelas encostas de uma serra, à procura de uma paisagem de rostos em trânsito nas fotografias de José Carvalho.